Hoje quero fazer uma reflexão acerca de um assunto que tem inquietado a mim e a alguns colegas de profissão, ao observarmos o comportamento dos nossos alunos, tanto no espaço da escola como fora dela.
Trata-se das nossas crianças e jovens que, infelizmente têm se comportado como verdadeiros "cegos em tiroteio", visto que têm se mostrado como pessoas sem total objetivo em suas vidas.
O que nos angustia é que serão adultos daqui há um tempo e nós seremos vítimas deles, pois não se vê muita perspectiva de termos em nosso meio profissionais de alto gabarito, nem muito menos pessoas comprometidas com seu bem-estar com o bem-estar do outro.
Se formos analisar os jovens de 40 ou 50 anos atrás, perceberemos que esses jovens tinham causas para lutar e, realmente lutavam por elas até o fim. Eram presos, exilados, punidos de todas as formas, mas não se sentiam intimidados por isso. Simplesmente lutavam e enfrentavam a tão famigerada ditadura militar. Há 20, 30 anos atrás, esse sentimento caiu muito, mas mesmo assim, nós que pertencíamos a essa geração, tínhamos em mente, um crescimento como pessoa, queríamos "ser alguém na vida". É claro, que existiam alguns que destoavam dessa realidade, mas podíamos dizer que a maioria das pessoas também lutavam por uma causa. Não tinha mais nada a ver com a ditadura, mas os jovens lutavam por algo. Nem que fosse por um grande amor.Nessa época ainda existiam casais de adolescentes que namoravam e pensavam em construir uma história de verdade e, hoje são realmente casados. Eu mesma, conheço alguns casos desse tipo. Hoje, observamos que esse quadro mudou bastante. Vemos crianças e jovens que não têm nenhum objetivo na vida, namoro já quase não existe mais: estamos na era do ficar ou do estar, a droga está tomando conta da cabeça dos nossos jovens porque eles não têm porque lutar, não existe causa a defender; estudar? pra quê? , não há interesse de ser alguém na vida. Muitos frequentam a escola para garantir a tal da bolsa família. A grande preocupação é não levar falta para que o governo não corte essa esmola que sua família ganha. E, diante de todo esse quadro, só temos a perguntar: o que será do nosso futuro? O que será de nós se quando tivermos lá pelos 80 anos, sim porque eu pretendo viver até os 100 mais ou menos e precisarmos de um médico? Será que realmente teremos esse médico para nos socorrer?
Ou então tivermos a necessidade de um advogado ou um juiz? Será que conseguiremos um de competência garantida? E professor será que haverá? Sim, porque já se tem notícia de que a classe de professor está completamente doente. Se formos analisar a quantidade de professores readaptados que temos por sérios problemas de saúde ao lidar com essa geração que não objetiva nada, perceberemos que a situação é drástica, sem falar que hoje ninguém quer ser professor.
Diante de tudo isso fica a grande questão, que você pode até tentar responder: O QUE SERÁ DO NOSSO FUTURO? Estou aguardando opiniões convincentes porque eu não estou vendo muitas alternativas para nós.
Trata-se das nossas crianças e jovens que, infelizmente têm se comportado como verdadeiros "cegos em tiroteio", visto que têm se mostrado como pessoas sem total objetivo em suas vidas.
O que nos angustia é que serão adultos daqui há um tempo e nós seremos vítimas deles, pois não se vê muita perspectiva de termos em nosso meio profissionais de alto gabarito, nem muito menos pessoas comprometidas com seu bem-estar com o bem-estar do outro.
Se formos analisar os jovens de 40 ou 50 anos atrás, perceberemos que esses jovens tinham causas para lutar e, realmente lutavam por elas até o fim. Eram presos, exilados, punidos de todas as formas, mas não se sentiam intimidados por isso. Simplesmente lutavam e enfrentavam a tão famigerada ditadura militar. Há 20, 30 anos atrás, esse sentimento caiu muito, mas mesmo assim, nós que pertencíamos a essa geração, tínhamos em mente, um crescimento como pessoa, queríamos "ser alguém na vida". É claro, que existiam alguns que destoavam dessa realidade, mas podíamos dizer que a maioria das pessoas também lutavam por uma causa. Não tinha mais nada a ver com a ditadura, mas os jovens lutavam por algo. Nem que fosse por um grande amor.Nessa época ainda existiam casais de adolescentes que namoravam e pensavam em construir uma história de verdade e, hoje são realmente casados. Eu mesma, conheço alguns casos desse tipo. Hoje, observamos que esse quadro mudou bastante. Vemos crianças e jovens que não têm nenhum objetivo na vida, namoro já quase não existe mais: estamos na era do ficar ou do estar, a droga está tomando conta da cabeça dos nossos jovens porque eles não têm porque lutar, não existe causa a defender; estudar? pra quê? , não há interesse de ser alguém na vida. Muitos frequentam a escola para garantir a tal da bolsa família. A grande preocupação é não levar falta para que o governo não corte essa esmola que sua família ganha. E, diante de todo esse quadro, só temos a perguntar: o que será do nosso futuro? O que será de nós se quando tivermos lá pelos 80 anos, sim porque eu pretendo viver até os 100 mais ou menos e precisarmos de um médico? Será que realmente teremos esse médico para nos socorrer?
Ou então tivermos a necessidade de um advogado ou um juiz? Será que conseguiremos um de competência garantida? E professor será que haverá? Sim, porque já se tem notícia de que a classe de professor está completamente doente. Se formos analisar a quantidade de professores readaptados que temos por sérios problemas de saúde ao lidar com essa geração que não objetiva nada, perceberemos que a situação é drástica, sem falar que hoje ninguém quer ser professor.
Diante de tudo isso fica a grande questão, que você pode até tentar responder: O QUE SERÁ DO NOSSO FUTURO? Estou aguardando opiniões convincentes porque eu não estou vendo muitas alternativas para nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário