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domingo, 2 de novembro de 2008

O FUTURO DO PROFESSOR NA ERA DA INFORMÁTICA

Estamos em uma sociedade que tem passado por grandes revoluções em seus mais variados setores. Como a escola é um reflexo da sociedade, apesar da sua grande resistência a essas transformações, também tem sido obrigada a passar, nem que seja aos poucos, por mudanças importantes para não ficar a margem dessa sociedade em constante ebulição.Até porque o próprio mercado de trabalho assim o exige e, quer queira quer não essa escola deve ter como produto final uma pessoa capaz de pelo menos competir no mercado de trabalho.
Em meio a isso, a informática vem, embora a passos lentos, invadindo o espaço das nossas escolas públicas,porque nas escolas particulares essa realidade já existe a algum tempo. Então existem vários laboratórios de informática espalhados em diversas escolas da rede pública.No entanto, ao chegar nas escolas encontramos uma "barreira" no que diz respeito aos professores que têm resistido veementemente a trabalhar inserindo a informática como um meio para desenvolver uma metodologia diferenciada em sala de aula, sob o argumento de que a máquina tende a substituir o trabalho do professor dentro das escolas,porque não há como competir com a Internet que transmite todo tipo de informação e com outras ferramentas que o computador disponibiliza sem a ajuda do professor. Portanto, existem escolas que, devido a essa resistência absurda dos professores, possuem laboratórios de informática fechados porque os professores se recusam a usá-lo.
No entanto, é importante salientar que informação é bem diferente de conhecimento e, que é papel do professor dar ao aluno subsídios para que ele transforme as informações obtidas na internet em conhecimento.Isso o computador não faz porque não pensa,não raciocina. Sendo assim, o professor que continuar trabalhando como mero repassador de informações obtidas em seus livros, muitas vezes, desatualizados, será substituido sim, porque isso a internet faz com perfeição. No entanto, o professor que tiver a perspicácia de ajudar o aluno a transformar informações em conhecimentos nunca será substituído pela máquina, porque é necessário existir o ser que pense e que faça o aluno pensar. É partindo dessa premissa que nós dizemos que a sociedade evoluiu e vem evoluindo muito e a profissão de professor não tem acompanhado essa evolução. É necessário que haja uma mudança radical no perfil do professor porque se isso não acontecer poucos serão os mestres que sobreviverão à era da informática.
Joilda Medeiros Conceição

sábado, 1 de novembro de 2008

COMENTANDO AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

"O computador na sala de aula modifica a forma de dar aulas? Nisso,provavelmente, todos concordam que sim. Mas o que exatamente muda?Vamos pensar nas relações entre as pessoas, entre professores ealunos. O que poderíamos destacar como mudanças provenientes do usodas tecnologias, principalmente do uso do computador e da internet? Oque passa a acontecer de novo, que antes não era possível? Como oeducador passa a agir e qual é agora o seu papel nesta época de usodos recursos da comunicação e interação?"lusobral5@gmail.com
"As aulas se tornam mais atrativas para o aluno, facilitando aaprendizagem pois, o novo é sempre bem vindo.Com a prática de novatecnologia acelera o raciocínio do aluno e dos envolvidos nesseprocesso.Com certeza, a maioria não está preparada para o recurso emevidência, mas já foi dado o primeiro passo que é a EducaçãoDigital".
janusia.santos@gmail.com
"É importante capacitar os professores para o uso desta importante ferramenta em sala de aula , que é o computador. Porém é necessário que esses cursos sejam mais voltados para a área pedagógica de forma mais específica, além disso, agilizar o funcionamento dos laboratórios nas escolas, pois tem escolas que os computadores estão instalados há meses mas não estão disponíveis paro o uso da comunidade escolar"
"É gratificante observar que a escola pública está oferecendocondições aoaluno e ao professor de se atualizar com o uso da tecnologiadigital. Penso ,que muita coisa precisa ser realmente bem planejada , para que funcione e sejaproveitoso,senão ficamos apenas no faz de conta".mailto:.rutepenelope@gmail.com
"Concordo com você Vera,porém eu acho que ainda falta muito para chegarmos à tão sonhada boa qualidade de ensino e boas condições de trabalho, porque apesar de nós professores estarmos tendo acesso a informática de forma técnica, se não nos forem oferecidos cursos que nos capacitem a unir o técnico ao pedagógico de nada estará adiantando o curso que estamos fazendo, na questão da melhoria de ensino. É importante que nós professores comecemos a pressionar no sentido de estarmos solicitando cursos que nos capacitem a trabalhar a tecnologia em nossas salas de aula, porque senão teremos professores que sabem lidar com o computador e não sabem utilizar essa máquina na melhoria do seu trabalho em sala de aula".joildamc@gmail.com
"Com certeza, pois é preciso primeiramente vontade dos professores e também meios para aprendermos como utilizar as tecnologias em sala. Porque saber informática nao basta, para trabalhar a tecnologia nop processo ensino-aprendizagem".siomara2211@gmail.com

"O educador passa a interagir com os educandos , buscando inovações naprática pedagógica. refletindo sempre sobre suas ações, conhecendomelhor o seu aluno, atualizando-se. Dessa forma, podemos de fato teresperança nas mudanças advindas com a qualidade da educação, colocandoprofessores e alunos para buscar o novo , ter curiosidade, vontade demelhorar a cada dia".mailto:.adrianeandrade80@gmail.com

"É interessante que se pratique melhor essa nova realidade na sala de aula, para depois opinar com mais coerência e certeza, e o primeiro passo é capacitar professores, os quais boa parte ainda não tem conhecimento sobre o uso prático do computador, para depois sim criar opiniões mais seguras e menos aleatórias".mailto:.joaocarvalhoal@gmail.com

"Há quem diga que não muda em nada. Pois os educadores que foramformados pelos mecanismos de formação tradicional ainda resistem paraa usar o computador como nova ferramenta para facilitar o processo deaprendizagem. Entretanto, o que está faltando neles é abertura para onovo. O professor continuará peça fundamental no processo, mas é oalcance da sua mensagem que tomará nova forma. De qualquer forma, umaaula sempre é mediada por um tipo de recurso, onde é o computador quevem se fazendo presente nesse início de milênio".edilmarainha@gmail.com

"Toda novidade tecnológica interfere diretamente no modo de aprendizagem. Pode-se destacar o interesse para uma nova forma de aprender conteúdos relacionados às inovações, e o professor passa a ser mediador e colaborador para esclarecer os mais diversos assuntos utilizando o computador como um recurso bastante interativo".dricasantana21@gmail.com

"As mudanças no mundo acontecem a todo minuto, mas alguns professores ainda não estão abertos a essa e outros tipos de inovações tecnológicas. Há ainda os mal interpretados pelas equipes diretivas que acham que os alunos têm que ficar "presos" em sala de aula para mostrar que assim estão trabalhando...Temos que conscientizar professores e outros que ainda resistem ao novo mostrando a importância de uma aula diversificada onde pode ser trabalhada a interdisciplinaridade, o que se fala tanto na educação moderna".mailto:.manelinhacc@gmail.com

"As aulas se tornam mais dinâmicas e produtivas, ampliando o conhecimento trazido pelo aluno. A internet facilita a comunicação entre os colegas da classe e o professor. Os trabalhos individuais ou em grupo podem ser feitos através de email. Por sua vez o educador fará o papel de orientador educacional direcionando os conhecimentos dos alunos". telguta@gmail.com

"O computador na sala de aula pode mudar algumas atividades escolar,desde que seja utilizado com responsabilidade. Despertando no aluno umolhar critico para esse "novo" recurso".matildesconceicao@gmail.com

"No mundo globalizado, nós educadores temos que acompanhar odesenvolvimento tecnológico, pois nossos alunos não estão querendoaulas monótonas, eles dominam esses recursos muito bem e se nóseducadores não inserirmos essa ferramenta em nossas aulas, corremos orisco de perdermos essa clientela".mailto:.anjosmn@gmail.com

"Modifica,mas é preciso que o professoresteja atualizado diante das novas tecnologias.Muda a maneira de cadaprofessor ministrar suas aulas cotidiana, melhorando cada vez mais orelacionamento entre ambos".mailto:.pxpassos@gmail.com

"Toda mudança no inicio causa uma certa resistência, com a chegada doscomputadores na escola não seria diferente. Por isso, precisamos ficaratento as coisas positivas e negativas ao usar o computador como recurso didático."maugusta18@gmail.com

"Entendemos que a utilização de ferramentas tecnológicas na sala deaula tem muita relevância. No entanto, esse é um processo lento, poisos professores ainda não estão totalmente familiarizados com taisrecursos. É necessário um treinamento constante com os educadores,para compreenderem a importância de sua utilização no processo deensino e aprendizagem, de forma consciente e criativa".gisele.edf25@gmail.com

"Sim, mas a maioria dos professores não estão preparados para usaressa ferramenta em sala de aula,pois ainda não foram preparados paraessa nova realidade. É preciso fazer cursos de capacitação para que osprofessores troquem idéias, experiências e aprendam a lidar com essanova tecnologia em suas escolas".cremildaferreira@gmail.com

"A informatização nas escolas possibilita um léque maior derecursos para o professor tornar suas aulas mais atrativas, já que osalunos sentem-se mais motivados com aulas que saem dotradicionalismo:professor-lousa-giz-livro didático".ellimmel@gmail.com



sexta-feira, 25 de abril de 2008

DEUS

Quem será esse ser dotado de mistérios
A quem tanto procuramos fora de nós

Mas que na realidade está dentro de nós e nem percebemos?


Que ser é esse que é capaz de dar o seu único Filho

Para salvar a humanidade de uma escravidão que nem tinha conhecimento

E que por conta de seus enormes pecados se achavam deuses?


Quem é esse Deus que tanto nos ama

Mas que é capaz de permitir que destruamos as suas criações sem o menor escrúpulo

Sem percebermos que ao destruir a criatura estaremos também atentando contra o seu Criador?


Este Deus é o Amor infinito, Senhor dos senhores

É a Majestade Suprema,Pai da infinita misericórdia

Ser Onipotente, Oniciente e digno de toda a Adoração e Louvor


Ele é o Deus Altíssimo

O único ser perfeitíssimo

A quem devemos render toda a honra, glória e louvor!






segunda-feira, 14 de abril de 2008

Quando será?...

Quando será que vou conseguir definir tudo o que sinto?
Porque na verdade são vários sentimentos que brotam do coração ao mesmo tempo
E que, por serem ao mesmo tempo, causam uma enorme confusão dentro de mim.

Quando será que essa angústia vai passar
Se nem ao menos sei o motivo da sua existência?
E que, por conta disso, ela aumenta cada vez mais.

Quando será que vou conseguir ser feliz de verdade
Já que as coisas que estão a minha volta já não me satisfazem mais
E que por incrível que possa parecer tenho que estar "fingindo" que está tudo bem.

Quando será que vou voltar a ter um amigo de verdade
Que só de olhar para mim já consegue perceber se estou bem ou mal,
Sem que eu precise dizer nada e sem que me cobre nada.

Quando será que vou conseguir ouvir a voz de Deus dentro de mim
Dizendo o que devo fazer da minha vida
E vou ter coragem de realmente segui-lo?

Quando será que eu vou conseguir levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima
Deixando de chorar e passar a rir constantemente
Por estar realmente feliz?

Quando será que vou deixar de ter pena de mim mesma
E vou retomar as rédeas da minha vida
Para ser feliz de verdade?

Quando será, meu Deus?
Quando será?

domingo, 30 de março de 2008

O AMOR

O amor tem feito coisas/que até mesmo Deus duvida/já curou desenganados/já fechou tantas feridas...

É, AMOR palavra tão pequena mas com um significado tão grande que nem sabemos medir, tamanha é a sua magnitude.

Porém, ao mesmo tempo palavra tão desgastada que é usada para definir até o que não tem nada a ver com tão grandiosa palavra.

O amor é um sentimento que dilacera o coração, que faz sofrer muito, mas que por outro lado dá muito prazer em senti-lo porque como diz o poeta ela fecha todas as feridas.

O amor verdadeiro é aquele que causa transformações na pessoa amada. Deus é amor e, é justamente por isso que Ele consegue transformar o nosso coração de pedra em coração de carne, desde quando deixemos que Ele faça isso por nós, porque é também por amor que nos dá a liberdade da escolha.

O amor é doação e, é por isso que Deus (amor) nos doou o seu único Filho para nos tirar da escravidão do pecado.

O amor é algo que transcende o que é humano e, é por isso que podemos afirmar que ele é um sentimento completamente divino.

Só quem ama sabe a dimensão dessa palavra que tem apenas 4 letras, mas que tem um significado que explica a existência da vida.

Só quem ama sabe que ele cura tudo e que, deixa uma cicatriz tão perfeita que realmente ninguém diz que é colado.

Só quem ama ampara e se sente amparado,cuida e se sente cuidado, espera e se sente esperado.

É por isso que Deus sempre nos ampara, cuida, espera, anima, tem misericórdia de nós. Porém, também é por isso que ele nos ensinou a amar por inteiro os nossos irmãos e condicionou a nossa salvação a frase que diz:"Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo de forma incondicional".

sexta-feira, 21 de março de 2008

Páscoa

Páscoa passagem, mudança de vida,ressurreição,renovação.
A palavra páscoa significa passagem. No Antigo Testamento, o significado da Páscoa estava associado a passagem da escravidão para a liberdade.Moisés salva o povo da escravidão imposta pelo faraó que era considerado Deus e o dá a liberdade oferecida pelo Deus verdadeiro.
Com a vinda de Jesus a Páscoa ganhou uma conotação mais ampla. Por Jesus, Páscoa significa ressurreição. A passagem da morte para a vida.
Quando pensamos em nossa vida no dia-a-dia podemos pensar em renovação, renascimento. A nossa vida é permeada, cercada por constantes mortes, como por exemplo: as drogas, o adultério,o orgulho, a falta de perdão,a necessidade do perdão, a falta de humildade e por aí vai. Essas são pequenas mortes, das quais temos que ressuscitar e, consequentemente realizarmos a nossa Páscoa, ou então, estaremos fadados a celebrar uma Páscoa que não existe de fato, que não passa de um fato histórico ocorrido a mais de 2000 anos atrás, através de Jesus.Ou pior,nos reduziremos a celebrar uma festa consumista da troca de ovos, completamente vazia e que nada significa.
Páscoa é passagem de uma vida no pecado para uma vida na santidade. Santidade essa que é conquistada com sofrimento, com cruz, com luta, mas também com a esperança de conquistarmos a vitória.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

QUEM DERA

Quem dera que o ser humano entendesse que veio ao mundo para ser divino
E que por isso foi criado a imagem e semelhança de Deus.
Que percebesse que essa afirmação não é um mero jogo de palavras
Mas que denota muita responsabilidade.

Quem dera que o ser humano percebesse
Que não viemos ao mundo para contemplar a fome
Fome de alimento, fome de instrução, fome de afeto
Mas que viemos ao mundo para contemplar as maravilhas divinas.

Quem dera que ao andarmos pelas ruas
Encontrássemos pessoas felizes e satisfeitas com a vida
Crianças que realmente vivessem suas infâncias
Cidadãos de verdade.

Quem dera que o ser humano entendesse
Que antes de ser humano
Ele um dia já foi Divino.

Profª Joilda

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

ATÉ QUANDO...

Até quando nos conformaremos em apenas viver por viver
Nos escondendo atrás de máscaras
E nos eximindo das nossas responsabilidades
Diante das situações impostas pela vida.

Até quando vamos continuar anestesiados
Diante de alguém que apenas precisa do nosso olhar,
Do nosso abraço, do nosso afeto ou da nossa palavra
Palavra essa que pode ser um incentivo para continuar vivendo.


Até quando continuaremos agindo com a arrogância
De alguém que acha que pode fazer o que quiser com o planeta em que vive
E nada vai acontecer porque o ser humano está acima de tudo
E o planeta tem que se render a ele.

Até quando vamos continuar refletindo, refletindo, refletindo
Sobre assuntos como: miséria, meio ambiente, solidariedade,fome
E não partimos para a ação de fato
Ação que mostre uma real preocupação com esses assuntos.

Até quando...Até quando?...

Profª Joilda

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

EXPERIMENTE O SABOR DO SABER

Uma das coisas que mais afetam a relação ensino/aprendizagem é o procedimento didático/pedagógico estéril, que gera desprazer para ambas as partes. É impossível conceber a educação sem suas cores, e sabores, pois o texto só tem sentido embebido de um contexto.A professora Adélia Prado nos convida a reflexão com sua frase: "Não quero faca nem queijo; quero é fome". De nada valem laboratórios mega equipados, bibliotecas repletas de palavras mortas, se não existe um professor que aguce a fome de saber em seus alunos, e transforme as palavras em caminhos para se encontrar as facas e os queijos.É necessário muito desejo para fazer arder a chama do conhecimento, como no amor é impossível se doar para algo que não nos cativa, não nos seduz. Muitas vezes o estudante é forçado a memorizar um volume imenso de informações sem qualquer conexão com sua vida, num verdadeiro engolir sem saborear.Podemos entender a aula como um beijo na boca, ninguém dá beijo na boca de ninguém, porque ambos se beijam, e ao beijar-se se invadem, se conhecem, e criam de maneira conjunta novas (e eternas) situações de auto e hetero conhecimento.

Na aula, tal qual o beijo não existe a posse, existe a troca, ambos buscam construir novas possibilidades e novos caminhos por estarem excitados pela vontade de descobrir. Uma boa aula só existe se o professor é um bom sedutor, e se este possui um amplo cardápio de estratégias de sedução.Será que o podemos aprender a ser sedutores? Eu digo que sim, pois a sedução nasce do desejo e do amor, se o professor compreende e ama seu fazer, a sedução surge do desejo de conquistar os educandos para a construção de momentos prazerosos na relação ensino/aprendizagem.É bom lembrar que a palavra “saber” veio do latim "sappere", que dentre seus significados também podia ser entendida como "ter sabor de", também é valido ressaltar que etimologicamente, a palavra sabor “sapor” está ligada a sábio “sapiens”. Como podemos notar a relação entre sabores e saberes é extremamente intima.Nós, professores não podemos negar aos estudantes os sabores de nossos saberes, e a degustação do conhecimento historicamente construído (ou em construção) se dá muitas vezes no contato com a realidade. Em uma aula de campo temos uma espécie de “restaurante de informações a rodízio”, onde educadores e educandos se deliciam na partilha destes “alimentos culturais”.

Na verdade, nossas salas-de-aula às vezes tentam homogeneizar os sabores de nossos conteúdos, os livros-didáticos surgem como “bandeijões” de informação, e desta maneira o prazer do paladar é substituído por uma anorexia didático-pedagógica. Resgatar o prazer de aprender no educando, passa necessariamente por compreender o ensinar, neste sentido precisamos nos tornar cozinheiros hábeis detentores de um variado cardápio, e para isso necessitamos de estudar, estudar as diferentes maneiras de preparar e compartilhar o alimento que servimos.Também necessitamos nos colocar nos textos e contextos de nossos conteúdos, é muito freqüente o professor falar de excedente populacional, porém sempre o excedente é o outro, nunca nos colocamos nesta condição. Viver o conteúdo, viver no conteúdo é condição básica para transformar a aula numa ceia.Caro amigo professor, faça de sua disciplina um restaurante, e de tua aula o melhor alimento, pois a fome de saber está no ar, muitas vezes os estudantes buscam soluções rápidas em fast-foods, mas na verdade esperam sempre a velha e boa comida caseira, repleta de temperos e amores.

Fabio Flores é palestrante e professor universitário.interatividade@hotmail.com

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

ORAÇÃO DO PROFESSOR

ORAÇÃO DO PROFESSOR
Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar e por fazer de mim um professor no mundo da educação.Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na graça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir.Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.Senhor, inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir.Abençoa todos os que se empenham neste trabalho, iluminando-lhes o caminho.Obrigado, meu Deus, pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre. Amém!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

SER MESTRE

Ser mestre é gostar do que faz
É possibilitar a aprendizagem
Sem nenhuma imposição

Ser mestre é se envolver com seu aluno
É perceber quando ele está triste
E resolver com ele seus problemas

O mestre de fato, também é humilde
E permite ao aluno que lhe ensine algumas coisas
Proporcionando a troca de conhecimentos

Ser mestre é não ter medo de perder a autoridade
Porque não age com autoritarismo
E não trata seus alunos como banco de informações

Ser mestre é ser como Jesus Cristo
Que tinha a missão de transformar 12 pescadores
Em pessoas capazes de salvar o mundo.

Ele conseguiu
Não só porque era Jesus Cristo:Deus
Mas porque fez-se humano como eles.

Profª Joilda




sábado, 26 de janeiro de 2008

QUE OPINIÃO ESTARRECEDORA DE QUEM NÃO CONHECE A REALIDADE!

Professor não é coitado!
O professor brasileiro é um herói. Batalha com afinco contra tudo e todos em prol de uma educação de qualidade em um país que não se importa com o tema, ensinando em salas hiperlotadas de escolas em péssimo estado de conservação. Tem de trabalhar em dois ou três lugares, com uma carga horária exaustiva. Ganha um salário de fome, é constantemente acossado pela indisciplina e desinteresse dos alunos e não conta com o apoio dos pais, da comunidade, do governo e da sociedade em geral.
Se você tem lido a imprensa brasileira nos últimos vinte anos, provavelmente é assim que você pensa. Permita-me gerar dúvidas.
Segundo a última Sinopse Estatística do Ensino Superior, em 2005 havia 904.000 alunos matriculados em cursos da área de educação, ou o equivalente a 20% do total de alunos do país. É a área de estudo mais popular, deixando para trás gerenciamento e administração (704.000) e direito (565.000). Ademais, é uma área que só faz crescer: em 2001, eram 653.000 alunos – um aumento de quase 40% em apenas quatro anos.
Jose Patricio/AE
Professores em formação: uma profissão muito procurada no Brasil apesar das queixas
No mercado profissional, os números do professorado também são mastodônticos. Segundo dados da última Pnad tabulados por Simon Schwartzman, há 2,9 milhões de professores em todo o país. É provavelmente a categoria profissional mais numerosa.
Surge o questionamento: se a carreira de professor é esse inferno que se pinta, por que tantas pessoas optam por ela? Pior: por que esse interesse aumenta ano a ano? Seria uma categoria que atrai masoquistas? Ou desinformados?
A resposta é mais simples: porque a realidade da carreira de professor é bastante diferente da imagem difundida.
"Certamente há muito que melhorar, mas é igualmente certo que o nosso professorado não trabalha em condições infra-estruturais sofríveis. A idéia de um professor acuado pela violência também não se confirma quando contrastada com a frieza dos dados"
A maioria dos professores trabalha em apenas uma escola. Segundo o Perfil dos Professores Brasileiros, ampla pesquisa realizada pela Unesco, 58,5% têm apenas um local de trabalho. Os que fazem dupla jornada são pouco menos de um terço: 32,2%. Só 9%, portanto, trabalham em três escolas ou mais. Sua carga horária também não é das mais massacrantes: 31% trabalham entre uma e vinte horas em sala de aula por semana, 54% ficam entre 21 e quarenta horas e o restante trabalha mais de quarenta horas. Os professores costumam argumentar que seu trabalho se estende para fora da sala de aula, com correção de tarefas, preparação de aulas etc. Nisso, não são diferentes de todos os outros profissionais liberais – qual o médico que não estuda fora do consultório ou o advogado que não pesquisa a legislação nos horários fora do escritório?
O que os representantes da categoria não costumam mencionar são as vantagens da profissão: as férias longas, a estabilidade no emprego e o regime especial de aposentadoria (80% são funcionários públicos) e, sobretudo, a regulamentação frouxa. No estado de São Paulo, 13% dos professores da rede estadual faltam a cada dia, contra 1% daqueles da rede privada. Há um amontoado de proteções jurídicas para que essa ausência não redunde em perda salarial – infelizmente, não conseguimos blindar o aprendizado dos alunos contra as faltas docentes.
Não é correta, também, a idéia de que os professores trabalham em estabelecimentos superlotados. Segundo os dados oficiais, há 27 alunos por turma no ensino fundamental (de 1ª a 8ª série). A relação só sobe nos três anos do ensino médio, para 37 alunos por turma – dentro da normalidade, portanto.
Paulo Liebert/AE
Patrulha na porta de uma escola em São Paulo: os professores não estão mais expostos à violência
Tampouco procede a idéia de que as escolas não tenham as condições mínimas de infra-estrutura para a realização de aulas. As histórias de escolas de lona ou de lata rendem muito noticiário justamente por serem a exceção, a aberração. Mais de 90% de nossas escolas de ensino fundamental têm banheiro, água encanada e esgoto, e 87% contam com eletricidade. Quase um terço tem quadra esportiva, e 42% dispõem de computadores. Certamente há muito que melhorar, mas é igualmente certo que o nosso professorado não trabalha em condições infra-estruturais sofríveis.
A idéia de um professor acuado pela violência também não se confirma quando contrastada com a frieza dos dados. Questionário respondido pelos professores quando da aplicação do Saeb, o teste do ensino básico, revela que apenas 3% deles haviam visto, em toda a sua carreira, alunos com armas de fogo, que só 5,4% dos professores já foram ameaçados e 0,7% sofreu agressão de aluno. São incidentes lamentáveis e que devem ser punidos com todo o rigor da lei. Essa quantidade de problemas, porém, está longe de indicar uma epidemia de violência tomando conta das nossas escolas.
"O que (os professores) não costumam mencionar são as vantagens da profissão: as férias longas, a estabilidade no emprego e o regime especial de aposentadoria (80% são funcionários públicos) e, especialmente, a regulamentação frouxa"
Finalmente, a questão crucial: o salário. Há uma idéia encravada na mente do brasileiro de que professor ganha pouco, uma mixaria. É verdade que o professor brasileiro tem um salário absoluto baixo – o que se explica pelo fato de ele ser brasileiro, não professor. Somos um país pobre, com uma massa salarial baixa. O professor tem um contracheque de valor baixo, assim como médicos, carteiros, bancários, jornalistas e todas as demais categorias profissionais do país, com exceção de congressistas (e suas amantes). Quando estudos econométricos comparam o salário dos professores com o das outras carreiras, levando em consideração a jornada laboral e as características pessoais dos trabalhadores, não há diferença para a categoria dos docentes. Ou seja, os professores ganham aquilo que é compatível com a sua formação e o seu trabalho, e ganhariam valor semelhante se optassem por outra carreira. Quando se leva em conta a diferença de férias e aposentadoria, o salário do professor é mais alto do que o do restante. Estudo recente de Samuel Pessôa e Fernando de Holanda, da FGV, também mostrou que o salário do professor de escola pública é mais alto do que aquele recebido por seu colega de escola particular. Achados semelhantes emergem quando se compara o professor brasileiro com aquele de outros países. Enquanto aqui ele ganha o equivalente a 1,5 vez a renda média do país, a média dos países da OCDE (que têm a melhor educação do planeta) é de 1,3. Na América do Sul, os países com qualidade de ensino melhor que a brasileira têm professores que recebem menos: 0,85 na Argentina, 0,75 no Uruguai e 1,25 no Chile. Esses são dados um pouco defasados, de 2005. É provável que atualmente o quadro seja ainda melhor, pois os estudos sobre o tema mostram que os rendimentos dos professores vêm aumentando, à medida que mais deles têm diploma universitário. Segundo os dados da última Pnad colhidos por Schwartzman, houve um aumento de 20% nos rendimentos dos professores da rede estadual e de 16% nos da rede municipal apenas entre 2005 e 2006.
Apesar de todos esses dados estarem amplamente disponíveis, perdura a visão de que o professor é um coitado e/ou um herói, fazendo esforços hercúleos para carregar o pobre aluno ladeira acima. Longe de ser uma questão apenas semântica ou psicológica, essa caracterização do professor é extremamente daninha para o progresso do nosso ensino, porque ela emperra toda e qualquer agenda de mudança. A literatura empírica aponta que há muito que professores, diretores e gestores públicos podem fazer para obter melhorias substanciais no aprendizado de nossos alunos, mas é quase impossível ter qualquer discussão produtiva nesse sentido no Brasil, pois, antes de mais nada, seria necessário "recuperar a dignidade do magistério", "dar condições mínimas de trabalho aos professores" etc. A mitificação do nosso professor impede que o vejamos como ele é: um profissional, adulto, consciente de suas decisões e potencialidades, inserido em uma categoria profissional que, como todas as outras, abriga muita gente competente, muita gente incompetente e muitos outros medíocres e que, portanto, deve receber não apenas encorajamento e defesa condescendentes, mas também cobranças e críticas construtivas e avaliações objetivas de seus méritos e falhas. Só assim melhoraremos o desempenho das nossas escolas e daremos um futuro ao país.

FONTE: REVISTA VEJA.COM
Gustavo Ioschpe
Economista, especialista em educaçãoE-mail: http://br.f538.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=gustavo.ioschpe@gmail.com

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

ESCOLA:ESPAÇO DE EXCLUSÃO SOCIAL

A sociedade em que vivemos tem transformado as pessoas em seres altamente individualistas e egoístas, devido a necessidade da constante competitividade imposta pelo sistema capitalista.Existe uma corrida incessante do profissional, por exemplo, de ser o melhor dos profissionais porque se este não conseguir ser o melhor irá aparecer alguém que vai acabar engolindo-o,por ser mais competente que ele, por se adequar melhor ao perfil imposto pelo sistema em que está inserido.Partindo desse raciocínio, vemos a competição se sobrepondo à colaboração no mercado de trabalho e em todos os setores da sociedade.Sendo assim, as pessoas que não conseguem acompanhar essa "roda viva", não se encaixam nesse perfil acabam sendo excluídas de seu meio,temos aí um exemplo de exclusão social.
Como a escola está inserida nessa sociedade capitalista, acaba refletindo todos os valores impostos por ela. Vejamos porque.
O aluno entra na escola ansioso por conhecer esse mundo que,pra ele, é maravilhoso e mágico,em um primeiro momento.Ao chegar lá é submetido a regras impostas por uma pessoa que ela nem conhece(a professora), regras essas que ele tem que se adequar sobre o preço de ser punido de alguma forma.Quando passa para o Ensino Fundamental as coisas se complicam ainda mais. O professor continua sendo o dono do saber e por isso, trabalha com uma metodologia baseada na decoreba de conteúdos impostos por ele,que não têm nada haver com realidade do aluno e ao final do mês tudo aquilo que foi depositado no banco (mente do aluno)deve ser "vomitado" na prova. Os alunos que não conseguem se adequar a essa realidade são reprovados ou obrigados a evadir da escola, acreditando que não "têm cabeça pra estudar", como eles mesmos dizem.Sendo assim, começam a ser excluídos dos quadros do ensino regular porque começam a ficar com a chamada distorção idade/série.Por conta disso, são submetidos a Programas de Aceleração que, como o nome já diz aceleram seus estudos para que consigam receber o certificado de conclusão de cursos em menor espaço de tempo e com maior "tolerância" ao seu contexto social.Quando chegam nas séries posteriores, continuam sendo alunos que não conseguem acompanhar os demais, devido ao fato de terem sido submetidos a uma metodologia que priorizava a elevação da sua auto-estima, porque estava excessivamente baixa, aligeirando os conteúdos cobrados pelas séries do ensino regular.
Por tanto, para o sistema, esses alunos continuam sendo alunos medíocres e serão futuramente profissionais medíocres e cidadãos medíocres excluídos da sociedade.
Quando será que a Escola deixará de ser um instrumento de exclusão social e passará a ser um instrumento de ascensão e crescimento do cidadão enquanto pessoa?